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A primeira exposição temática de Olafur Eliasson na China

'Nothingness is not nothing at all' inclui obras que brincam com a percepção através de elementos e fenômenos naturais.

Olafur Eliasson, The open pyramid, 2016, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2016 Olafur Eliasson

Em salas amplas e esparsas, com tetos abobadados e interiores de concreto, a primeira exposição temática de Olafur Eliasson na China, Nothingness is not nothing at all, reúne obras da extensa carreira do artista, além de diversas obras novas criadas para a exposição, como a enorme site-specific The Open pyramid (nas fotos acima e abaixo).

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A exposição, aberta no último fim de semana no Long Museum, no centro de artes de West Bund em Xangai, foca nas possibilidades estéticas do próprio espaço, onde muitas das obras selecionadas ecoam a aparência do edifício, com seu design geométrico rudimentar, como os quadrados e triângulos justapostos de Your plural view ou os círculos distorcidos de Seeing plants. As obras também foram selecionadas para estimular a participação ativa do fruidor. “Minha intenção era aumentar a atmosfera cavernosa das galerias de museus mostrando obras que convidam os visitantes a ver o seu interior, a questionar a maneira com que sentem a obra e a sonhar utopias na vida cotidiana”, diz Eliasson no comunicado à imprensa da exposição.

Como é característico do trabalho de Eliasson, as obras brincam com a percepção através de elementos e fenômenos naturais — gelo, luz, cor e ilusão — evocando uma construção ativa e imaginativa tanto de sua obra quanto do espaço expositivo. “A arte desafia nossa perspectiva em relação ao mundo, inverte-o ou sugere visões alternativas. Espero que os visitantes da exposição explorem essas possibilidades”, continua. “Vejo o questionamento do que é como uma oportunidade. Isso faz com que aquilo que damos por garantido se torne negociável, aberto à mudança.”

Veja abaixo algumas imagens de Nothingness is not nothing at all.

Olafur Eliasson, The open pyramid, 2016, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2016 Olafur Eliasson

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Olafur Eliasson, Seeing plants, 2003, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2003Olafur Eliasson

Olafur Eliasson, Your plural view, 2011, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2011 Olafur Eliasson

Olafur Eliasson, All your views, 2015, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2015 Olafur Eliasson

Olafur Eliasson, Still river, 2016, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2016 Olafur Eliasson

Olafur Eliasson, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2016 Olafur Eliasson

Olafur Eliasson, Vista da instalação: Long Museum, Shanghai, 2016, Foto: Anders Sune Berg, Cortesia do artista; Vitamin Creative Space, Cantão; neugerriemschneider, Berlim; Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, © 2016 Olafur Eliasson

Nothingness is not nothing at all de Olafur Eliasson fica em exposição até dia 19 de junho, no Long Museum West Bund, em Xangai. Saiba mais sobre a mostra na página do museu. Veja mais do trabalho de Eliasson em sua página interativa.

Tradução: Flavio Taam